A construtora Tenda acaba de lançar seu projeto-piloto para construir e financiar casas de madeira no Brasil. O mercado, de construções de madeira no Brasil, como o leitor do nosso blog já deve saber, ainda é pouco explorado e carece de facilidades como o financiamento imobiliário.

O objetivo da empresa é entregar 10 mil casas de madeira por ano e ser a líder disparada no mercado nacional de casas de madeira pré-fabricadas. O negócio tem um retorno financeiro esperado de R$ 2 bilhões e está previsto para ser iniciado em 2026.

O grupo já planeja investir entre R$75 e R$100 milhões por ano nos próximos 4 anos para construir a infraestrutura, treinar os profissionais e escalar a produção das casas de madeira para atingir seus objetivos a partir de 2026, o que deve movimentar o mercado das casas pré-fabricadas e gerar empregos.

As primeiras casas de madeira já estão à venda

A construtora já começou a comercializar as casas de madeira em um empreendimento na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista. Ao todo, serão construídas 75 casas sendo que 35 delas foram vendidas em apenas 20 dias.

Os imóveis disponíveis são casas de madeira com 2 quartos e 47,5 m². Os valores partem de R$200 mil e os imóveis podem ser financiados pelo Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida). O empreendimento leva a marca da Alea, uma startup criada pela Tenda para desenvolver construções woodframe no país.

Os preços estão bem acima dos kits de construtoras nacionais menores (que partem de apenas R$11.319,64, veja os modelos disponíveis), mas oferecem a comodidade de já virem completamente prontas e acabadas, além do financiamento facilitado.

Tenda apostando nas casas pré-fabricadas

A construtora tem apostado forte nas casas de madeira, que são a maioria em países como Estados Unidos e Canadá. Para isso, inaugurou até mesmo uma fábrica própria na cidade de Jaguariúna, em São Paulo, dedicada somente à construção das peças utilizadas no sistema de encaixe das casas pré-fabricadas.

O que você acha dessa movimentação do mercado? Será positivo ou negativo para os entusiastas das casas e chalés de madeira? Conta pra gente nos comentários!

Informações do Jornal O Estado de S. Paulo.

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