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Santa Fé quer plantar um milhão de árvores


O Câmara dos Deputados de Santa Fé aprovou um ambicioso programa que visa plantar um milhão de árvores na próxima década.

A iniciativa envolve governos locais, ONGs, universidades e empresas privadas numa estratégia conjunta para melhorar o ambiente provincial.

O projeto, promovido pelo deputado socialista Ruben Galassifoi aprovado por 41 dos 43 legisladores presentes.

Em que consiste “Santa Fé: um milhão de árvores”?

Em particular, a medida acrescenta um novo capítulo à Lei da Árvore em vigor desde 2018, quando as árvores foram declaradas infraestrutura ecológica.

“Santa Fé: Um Milhão de Árvores” visa aumentar a quantidade e qualidade das árvores provincial.

O projecto reconhece assim as árvores como uma contribuição fundamental para a conservação da biodiversidade.

O programa contempla o plantio tanto em áreas urbanas, periurbanas e rurais.

Entre os principais objetivos está o mitigação das alterações climáticas através da absorção de dióxido de carbono e da redução da temperatura nas áreas urbanas.

Também procura reduzir o impacto estresse hídrico que afecta a província.

Árvores em Santa Fé.

A iniciativa inclui ações de conscientização e educação ambiental aos cidadãos sobre a importância das árvores e da florestação.

O programa irá reforçar a rede de viveiros florestais provincial para abastecer municípios e comunas.

O projeto incorpora uma plano de monitoramento quinquenal que medirá:

  • a quantidade de CO₂ capturada por árvore;
  • a redução da temperatura urbana;
  • a taxa de sobrevivência dos espécimes plantados.

“As alterações climáticas não são uma hipótese, são uma realidade que vivemos todos os dias”, destacou Galassi no local.

Trabalho colaborativo e exemplos inspiradores

O deputado ressaltou que a proposta exige trabalho colaborativo entre:

  • O governo provincial;
  • os municípios;
  • o INTA;
  • o setor privado;
  • organizações civis e universidades.

Entre as iniciativas está o programa “um graduado, uma árvore”.

Galassi exemplificou o alcance do projeto: se apenas 10% do 3.000 edifícios educacionais da província produz anualmente 100 mudas, seriam obtidas entre 30 mil e 50 mil árvores para distribuir nas comunidades.

«Plantar árvores melhora o habitat e é uma resposta climática ao aquecimento global reduzindo a temperatura, capturando CO₂ e infiltrando água”, disse o legislador.

Ele também destacou benefícios como fornecer sombra, cortar ventos, reduzir ruído e proteger o gado.

Para apoiar a proposta, o deputado citou precedentes de sucesso na Argentina e no mundo.

Árvores em Santa Fé.

Um deles é Cidade do Méxicoque lançou o Plano Desafio Verde em 2019 para plantar mais de 10 milhões de árvores.

Por sua vez, Bogotána Colômbia, superou a meta inicial e plantou 670 mil árvores entre 2020 e 2023.

Na Argentina, o caso Hermes Binnerque como prefeito de Rosário plantou 150 mil árvores em cinco anos.

Na capital da província, quem implementou uma política semelhante foi José Corralenquanto Córdoba Também desenvolveu um plano abrangente de silvicultura urbana.

Investimento e direito à cidade

Em relação aos custos, Galassi comparou o plantio de 100 mil árvores com o recapeamento de 4 a 5 quilômetros de percurso.

«As rotas são bem-vindas porque são obras fundamentais, mas devemos também investir na melhoria do nosso ambiente», considerou.

O legislador destacou a incorporação de direito à cidade na nova Constituição de Santa Fé.

“Plantar um milhão de árvores em dez anos é tornar equitativo o acesso à vegetação, trazendo árvores onde hoje não existem”, concluiu.



Com informações da AFP e Econews.

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