A China posiciona-se mais uma vez como um ator-chave na luta contra mudanças climáticas com uma proposta chave.
Durante a cimeira dos líderes do COP30 Em Belém, no Brasil, o gigante asiático reafirmou o seu compromisso com a cooperação internacional.
Para a China, esta é uma ferramenta fundamental para enfrentar a emergência ambiental global.
A proposta foi apresentada pelo vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiangum dos sete membros do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista.
Os três eixos da China contra as alterações climáticas
«Estamos comprometidos com uma verdadeira multilateralismo“disse Ding durante seu discurso.
O alto funcionário propôs três linhas de ação específicas reforçar a resposta internacional à crise climática.
A primeira linha propõe o cumprimento da acordos internacionais e agir sob o princípio de responsabilidade conjunta.
Esta proposta procura que cada país assuma a sua parte na redução de emissões de acordo com suas capacidades.
A segunda concentra-se expandir a cooperação global e aprofundar a abertura.
Ding enfatizou a importância de construir um ambiente internacional financeiro favorável que permite quebrar barreiras.
O representante chinês destacou ainda a necessidade de garantir o acesso a conhecimento climático para o mundo inteiro.
Esta democratização da informação é fundamental para que todos os países possam implementar soluções eficazes contra as alterações climáticasA China acredita.
Tecnologia verde sem barreiras comerciais
Ding enfatizou a necessidade de fortalecer a cooperação global em tecnologia verde e eliminar barreiras comerciais a produtos sustentáveis.
Esta afirmação assume especial relevância no contexto da tensões comerciais recentes.
As tensões entre a China e os Estados Unidos estão a começar a diminuir após a imposição de altas obrigação por Washington aos produtos chineses.
A menção às barreiras comerciais na COP30 reflecte como O comércio e o clima estão cada vez mais interligados.
Progresso e compromissos da China contra as alterações climáticas
Além das alterações climáticas, o representante do gigante asiático destacou os progressos da China em termos de energias renováveis.
Nos últimos anos, o país tem investido maciçamente em infraestrutura solar e eólica.
Neste quadro, a China reafirmou o seu compromisso contra as alterações climáticas com objectivos claros de reduzir a sua emissões de gases com efeito de estufa.
Eles esperam baixar esses entre 7 e 10% em relação ao nível máximo alcançado.
Este é um passo significativo para o maior emissor de carbono do mundo.
Além disso, o vice-primeiro-ministro observou que nos próximos cinco anos trabalhará para reduzir as emissões e poluição.
Anunciou também que a China atuará na construção de barreiras de segurança contra os efeitos mudanças climáticas como secas, inundações ou ondas de calor.
Assim, a intervenção da China no COP30 dá o tom para as discussões que dominarão as próximas semanas.
Ele multilateralismo e cooperação internacional surgem como as palavras-chave desta cimeira sobre o clima.
Com informações da AFP e Econews.
