Córdoba consolidou-se como província pioneira em geração distribuída de energias renováveis na Argentina, buscando se tornar líder do revolução energética. Com mais de 1.340 usuários-geradores ativos, fornece mais de 32.000 kW de energia limpa para a rede elétrica nacional, de acordo com dados recentes do Ministério da Economia.
Este crescimento sustentado é o resultado de políticas públicas que promovem uma desenvolvimento energético inclusivo e territorial. Do Ministério da Infraestrutura e Serviços Públicosa província promove projetos que combinam inovação tecnológica, participação cidadã e cuidado ambiental.
Um dos marcos mais notáveis é o primeiro parque solar sob a figura de “usuário gerador distribuidor”. Localizada em General Roca, possui 684 painéis fotovoltaicos e potência de 380 kWp, gerando cerca de 646 mil kWh por ano para abastecer a comunidade local.
A iniciativa, administrada por uma cooperativa, exemplifica como o energia solar pode ser integrado ao tecido social, fortalecendo a autonomia energética e reduzindo as emissões poluentes.
Empresas e comunidade: motores da transição energética
Ele parque comunitário virtual do Grupo Maipú representa outro avanço importante. Composto por quatro empresas com oito medidores bidirecionais, permite gerar energia em uma propriedade e distribuí-la digitalmente por meio de um sistema de tokenizaçãoque compensa a produção com o consumo de cada membro.
Esse esquema inovador gera poupança económicareduz a base tributária e reduz o pegada de carbono. Além disso, reforça a estabilidade do sistema elétrico local, evitando interrupções e quedas de tensão em momentos de alta demanda.
A experiência do Grupo Maipú mostra que a associatividade é essencial para valorizar o eficiência energética. Ao compartilhar investimento e manutenção, maior escala, menores custos e benefícios ambientais sustentáveis no longo prazo.
Este tipo de projectos também promovem uma modelo energético mais justoem que as empresas e as comunidades não só consomem energia, mas também se tornam actores activos na transição para uma sistema mais limpo e descentralizado.
Os benefícios globais da energia renovável
O impulso de energias renováveis não só transforma o panorama local, mas também contribui para mitigar o crise climática global. O fontes limpascomo a solar, a eólica ou a biomassa, reduzem significativamente a emissão de gases com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta.
Ao contrário dos combustíveis fósseis, as energias renováveis são inesgotáveis e permitem a independência energética, reduzindo a vulnerabilidade à crises de abastecimento internacional ou variações nos preços do petróleo e do gás.
Seu desenvolvimento também impulsiona o economia verdegerando empregos sustentáveis em sectores como a instalação de painéis, a manutenção de sistemas eléctricos ou a inovação tecnológica. Em regiões como Córdoba, esta abordagem fortaleceu a indústria local e promoveu uma nova cultura ambiental.
Além disso, o descentralização energética Evita a sobrecarga das redes tradicionais e melhora a qualidade do serviço eléctrico nas zonas rurais e urbanas. Com um gestão responsávelas energias renováveis tornam-se uma ferramenta essencial para garantir a acesso equitativo e eletricidade sustentável.
Energia limpa como política de estado
Córdoba avança rumo um modelo energético participativo onde cidadãos, empresas e organizações públicas podem gerar a sua própria energia e vender o excedente à rede. Este esquema democratiza o acesso às tecnologias limpas e consolida uma nova forma de produção de eletricidade baseada na cooperação.
Além disso, a geração comunitária não se limita à energia solar. A província promove projetos eólicos, biodigestores e miniusinas hidráulicasadaptando cada fonte às características do território. Com isso, consegue otimizar recursos e diversificar sua matriz energética.
A liderança de Córdoba reflete uma profunda mudança cultural: a passagem de consumidores passivos a protagonistas do transição energética. Poupança, eficiência e sustentabilidade unem-se num modelo que demonstra que o futuro energético pode – e deve – ser colaborativo e verde.
Com informações da AFP e Econews.
