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Argentina e China avançam soluções sustentáveis ​​para transformar resíduos animais em energia limpa e biofertilizantes


Nele Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola (INTA) de Castelar foi desenvolvido uma reunião cientista que reuniu especialistas de Argentina, China, México e Estados Unidos sob o lema “Dos Resíduos aos Recursos: Inovações Internacionais na Agricultura sustentável.

O dia marcou um novo avanço do acordo assinado entre o INTA e o Instituto de Biogás do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China (BIOMA), focada na criação de soluções conjuntas para reduzir a poluição gerada por resíduos orgânicos animais.

O acordo, em vigor desde 2021, promove a pesquisa em biogás como alternativa renovável para produção de energia, fertilizantes naturais e práticas agroecológicas que favorecem o sustentabilidade das comunidades rurais.

Como os resíduos orgânicos de animais afetam o meio ambiente

Os resíduos provenientes pecuária intensiva e outros atividades agrícolas representam um sério problema ambiental quando não são gerenciados corretamente. Esses resíduos liberam gases de efeito estufacontaminam os lençóis freáticos subterrâneos e deterioram a qualidade do solo.

A decomposição descontrolada produz metano e óxidos de nitrogênio, duas das principais causas de aquecimento global. Além disso, o despejo de estrume e chorume nos cursos de água gera eutrofização, um fenómeno que reduz o oxigénio e afecta a vida aquática.

A nível local, os impactos incluem odores, proliferação de pragas e problemas de saúde nas comunidades rurais. Diante disso, o desenvolvimento tecnologias limpas para a conversão de resíduos em biogás surge como uma estratégia eficaz para mitigar emissões e recuperar nutrientes.

Biogás: energia renovável e fertilização natural

O biogás é obtido através de um processo de digestão anaeróbica, onde microrganismos transformam o resíduos animais em gás metano e em um subproduto líquido rico em nutrientes. Este gás pode ser injetado em redes de energia, substituir combustíveis fósseis ou gerar eletricidade.

O material restante, conhecido como “digerido”, é usado como biofertilizante natural. Seu alto teor de nitrogênio, fósforo e matéria orgânica permite reduzir o uso de insumos químicos, contribuindo para a regeneração do solo e equilíbrio ecológico dos sistemas agrícolas.

Ensaios conjuntos entre INTA e BIOMA aplicam esta tecnologia nas culturas de morango, flores, pastagens e tomate. Os resultados mostram melhorias na produtividade, redução de custos e um impacto ambiental significativamente menor em comparação com os modelos tradicionais.

Ciência, intercâmbio e sustentabilidade compartilhada

Cooperação científica entre Argentina e China representa um modelo de trabalho conjunto versus desafios globais gosto dele mudanças climáticas e o degradação ambiental. Através de formação, investigação partilhada e publicações conjuntas, ambos os países fortalecem a transferência de tecnologia e desenvolvimento sustentável.

Os programas incluem a formação de pesquisadores na área Instituto de Biogás da China e a visita de especialistas chineses aos centros do INTA. Esses intercâmbios promovem a formação de profissionais especializados e a adoção de soluções adaptadas às realidades produtivas locais.

A ligação binacional também aumenta a diversificação energética e o autonomia ruraltransformando resíduos em recursos valiosos. A utilização do biogás simboliza um passo concreto em direcção a uma agricultura mais limpa, mais circular e resiliente face à crise ambiental.



Com informações da AFP e Econews.

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