No coração de Chacoa produção de farinha de alfarroba tornou-se um símbolo de desenvolvimento sustentável e participação comunitária. Todos os meses de Novembro e Dezembro, dezenas de famílias reúnem-se para recolher os chauchas caídas da alfarrobeiraárvore ancestral que alimenta, protege e gera trabalho sem prejudicar o ecossistema.
Durante 2024, 65 famílias participaram nesta iniciativa e conseguiram recolher sete toneladas de feijão. Este ano, o desafio é maior: chegar a 18 toneladas, com mais mãos locais aderindo à causa. A colheita não só impulsiona o economia regionalmas também fortalece o vínculo entre as comunidades e seus ambiente natural.
O Programa Algarroba, promovido pela Empreendedores por natureza do Fundação Rewilding Argentinabusca gerar alternativas econômicas sustentáveis. A ideia é simples e poderosa: que os moradores permaneçam em suas terras, aproveitem os recursos da serra do Chaco e contribuam para sua conservação por meio de economias regenerativas.
A alfarrobeira, espécie-chave do ecossistema do Chaco, oferece múltiplos frutos utilizáveis. Dos feijões deles você obtém um farinha natural, nutritiva e versátilresultado de um processo que começa na coleta comunitária e termina nas moagens onde o produto pronto para consumo é moído e embalado.
Nutre o corpo e preserva a vida da montanha
O desafio para 2025 é ampliar a produção, instalar seu próprio moinho no Chaco e garantir que todo o processo, desde a secagem até a embalagem, seja feito localmente. Isto não só acrescentará valor ao produto, mas também garantirá emprego estável e oportunidades para os jovens.
A farinha de alfarroba assume-se assim como um emblema da equilíbrio entre desenvolvimento e natureza. Um alimento que não só nutre o corpo, mas preserva a vida da montanha, celebra a união comunitária e mostra que é possível crescer cuidando da terra.
Um alimento que nutre o corpo e protege o planeta
Farinha de alfarroba é uma joia nutricional e ecológico. Rico em fibras, antioxidantes, cálcio, magnésio e ferro, ajuda a melhorar a digestão, estabilizar o açúcar no sangue e fortalecer os ossos. Além disso, seu doçura natural permite reduzir o uso de açúcar nas preparações, sendo ideal para um alimentação saudável e consciente.
Do ponto de vista ambientalsua produção é exemplar. Não requer desmatamento ou irrigação artificialjá que os grãos são colhidos diretamente do solo quando amadurecem. Este método evita o impacto sobre o mata nativa e incentiva práticas de conservação.
Ao contrário de outras culturas industriais, farinha de alfarroba Não depende de agroquímicos ou maquinário pesado. Dele pegada de carbono é mínimo e seu produção artesanal fortalece os laços sociais dentro das comunidades que participam do processo produtivo.
Atualmente, os cozinheiros Impenetráveis fazem com ele pudins, alfajores, tortilhas e bebidas como o tradicional casascompartilhando com os turistas uma experiência gastronômica que combina sabor, história e sustentabilidade.
Farinha de alfarroba, adequada para todos: sem glúten e cheia de história
Um dos grandes valores da farinha de alfarroba é que ela é naturalmente sem glúteno que o torna uma excelente alternativa para pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten.
O doença celíaca É uma patologia autoimune em que o consumo de glúten – proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio – danifica as vilosidades do intestino delgado, impedindo a correta absorção dos nutrientes. Por sua vez, o intolerância ao glúten Não causa danos intestinais, mas causa desconforto digestivo e desconforto geral após sua ingestão.
Sendo 100% vegetal e sem glúten, a farinha de alfarroba permite preparar alimentos nutritivos, seguros e saborosos para todos os públicos. Sua textura e sabor levemente adocicado fazem dele um substituto ideal do cacau ou da farinha simples em receitas doces ou salgadas.
Além disso, a sua origem local impulsiona uma cadeia de valor sustentável: da colheita à moagem, o processo gera emprego, promove raízes e fortalece o identidade cultural da montanha do Chaco.
Com informações da AFP e Econews.
