Novas formas e abordagens construtivas são sempre muito bem vindas quando falamos de chalés de madeira. Chalés ultra-modernos e até chalés pré-fabricados têm seu papel na popularização desse design centenário. Porém, muitas vezes precisamos de um “retorno às raízes” arquitetônicas dessas construções.

Construído entre a paisagem rural de Lanaudière, Canadá, o chalé apelidado de “ninho de águia” foi projetado pelos arquitetos do Mainstudio para funcionar como um retiro tranquilo. Esse gigantesco chalé — que mais parece um salão de festas de madeira — foi projetado para acomodar até 30 campistas.

O projeto foi apresentado em substituição a um antigo chalé que ocupava o mesmo local, criando um espaço mais confortável e contemporâneo sem abandonar o espírito da arquitetura clássica dos chalés suíços.

Os arquitetos projetaram o alojamento para se destacar entre o aglomerado de pavilhões do acampamento ao redor. Localizado em um promontório cercado por impressionantes coníferas e com vista para um belo lago, o chalé fica totalmente separado de outras instalações.

A necessidade de construir com suavidade entre as árvores, garantindo uma convivência harmoniosa entre a natureza e os visitantes, foi um dos principais objetivos. Situado ao lado de um lago, o chalé é dividido em dois prédios principais, sendo que o maior deles abriga os quartos dos campistas.

Além de ressaltar o estilo arquitetônico dos chalés, a construção ainda celebra o acampamento como um retiro imersivo do mundo real. Pensando nisso, o chalé oferece um abrigo que ecoa o imaginário da infância.

A simplicidade da construção lembra os princípios fundamentais que caracterizam uma chalezinho desenhado por crianças — algumas linhas verticais que representam as paredes, um triângulo representando o telhado e detalhes que sugerem portas e janelas.

O telhado de madeira é revestido de shingle e tem grandes dimensões, sendo um elemento central que surge da floresta e completa a materialização deste mundo lúdico, quase imaginário. Os materiais sóbrios do exterior permitem evidenciar a forma e a singularidade das dimensões do edifício.

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