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uma ferramenta fundamental contra as alterações climáticas


Adote um dieta baseada em vegetais está emergindo como uma das ações mais eficazes para impedir o mudanças climáticas.

Um ensaio clínico realizado nos Estados Unidos descobriu que substituir carne, laticínios e ovos por cereais, legumes, frutas e vegetais pode reduzir 51% de emissões de gases de efeito estufa associada à dieta, além de reduzir o consumo de energia.

O estudo e sua metodologia

A pesquisa foi publicada em Rede JAMA aberta e liderado pelo Dra. Hana Kahleovadiretor de pesquisa clínica da Comitê de Médicos para Medicina Responsável.

  • Eles foram selecionados 244 adultos com excesso de peso em Washington DC
  • O acompanhamento foi realizado entre janeiro de 2017 e fevereiro de 2019.
  • Os participantes foram divididos em dois grupos: um vegano, com dieta focada em frutas, verduras, cereais e leguminosas; e um grupo controle, que manteve a dieta habitual.

Durante 16 semanasos pesquisadores compilaram registros dietéticos detalhados e os cruzaram com bancos de dados oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e plataformas de impacto ambiental.

Resultados fortes

O grupo vegano conseguiu reduzir as suas emissões diárias de CO₂ equivalente a 1.313 gramas por pessoaem frente ao 314 gramas do grupo controle.

Esta mudança equivale a evite viajar 6,9 quilômetros por dia em um carro a gasolina. A redução é explicada principalmente pela menor ingestão de carne, embora os produtos lácteos e os ovos também desempenhem um papel.

Estas descobertas reforçam conclusões anteriores, como as de Relatório EAT-Lancetque aponta o impacto desproporcional dos alimentos de origem animal – especialmente a carne vermelha – em comparação aos vegetais.

Rigor científico e validação

Para garantir a precisão dos resultados, o estudo aplicou uma metodologia rigorosa:

  • Registros alimentares de três dias no início e no final da intervenção.
  • Avaliação por nutricionistas registrados e revisores independentes.
  • Análise estatística com intervalos de confiança de 95%.
  • Cruzamento de dados com plataformas credenciadas internacionalmente.

Esta abordagem procurou minimizar distorções e maximizar a objetividade, fortalecendo a validade científica e reprodutibilidade das conclusões.

Benefícios adicionais para a saúde

Além do impacto ambiental, o estudo apoia benefícios metabólicos e de saúde redução de peso associados a dietas vegetais. Este duplo efeito faz da dieta baseada em vegetais uma ferramenta decisiva para melhorar a saúde pessoal e proteger o meio ambiente.

“Sabemos que dietas baseadas em alimentos vegetais integrais são melhores para a nossa saúde e para o ambiente. Esta análise mostra-nos quão significativas podem ser as nossas escolhas alimentares diárias”, destacou o Dra. Hana Kahleova.

Limitações do estudo

Os autores reconhecem algumas limitações:

  • Os dados de consumo foram autorrelatadoo que pode envolver erros inadvertidos.
  • O perfil dos participantes (voluntários adultos com excesso de peso) não reflete a diversidade da população em geral.

Ainda assim, os resultados oferecem orientações claras sobre o impacto das escolhas alimentares no ambiente.

A substituição de produtos de origem animal por alternativas vegetais surge como uma ação viável e eficaz reduzir as emissões e o consumo de energia, ao nível de estratégias como reduzir, reutilizar e reciclar. A ciência confirma que a modificação das dietas individuais pode tornar-se um factor crucial no combate às alterações climáticas e na construção de um futuro mais saudável e sustentável.



Com informações da AFP e Econews.

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