|

Um jovem argentino que olha a natureza através de novas lentes e conquista o mundo com sua mensagem ecológica


10 de outubro de 2025 marcou um antes e um depois para Santiago Arias. Com apenas 21 anos, recebeu o primeiro prémio no concurso internacional de fotografia organizada pela revista australiana Carambadirigido pelo família Irwin.

O prêmio foi muito mais que uma distinção: conectou sua paixão pela conservação com o legado de uma de suas maiores referências. Para ele, o prêmio representa um impulso para continuar mostrando o beleza natural da Argentina e fortalecer sua compromisso ambiental.

A imagem vencedora, intitulada Um ótimo retornofoi tirada no Chaco impenetrável. Nele aparece Porá, um onça reintroduzida como parte de um projeto de restauração ecológica. A fotografia não só celebra o regresso de uma espécie emblemática, mas também torna visível um programa de reflorestação que procura recuperar ecossistemas degradados.

Sua publicação na capa da revista trazia isso história da conservação para milhares de leitores em todo o mundo. Esta conquista, no entanto, também expõe a importância de acompanhar as vocações desde a infância e promover contato real com a natureza.

A infância entre as montanhas de Salta e a descoberta da própria perspectiva

Santiago cresceu em Pularrodeado de amplas paisagens e silêncios que moldaram a sua sensibilidade. Desde pequeno passava horas explorando o campo da família, observando animais e seguindo rastros entre árvores e pastagens. Sem perceber, esse hábito abriu caminho para o olhar que anos depois definiria sua fotografia.

As primeiras abordagens às imagens partiram do enciclopédias de fauna isso o fascinou. Aos 12 anos começou a fazer experiências: primeiro com um tablet, depois com uma câmera que seu tio lhe emprestou. O que começou como um jogo acabou se tornando uma forma de entender o mundo.

Com o tempo ele descobriu que fotografia Não foi apenas um registro, mas uma ferramenta para organizar sua forma de ver. Momentos congelantes o intrigaram e o levaram a continuar em busca de cenas que revelassem algo mais. Este exercício constante deu forma a uma identidade visual cada vez mais claro.

Um salto de fé e um país que revelou novas formas de olhar

Quando terminou o ensino médio, ele pensou que precisava de um carreira “convencional”. Tentou estudar marketing, mas percebeu que esse caminho o afastava de sua essência. Por fim, decidiu dedicar-se totalmente à fotografia, embora o futuro fosse incerto.

Esse salto o levou a viajar por diversos cantos do país tendo sua câmera como guia. Durante meses demorou imagens sem direção definidaaté que um dia ele decidiu focar no animais. O encontro paciente com os pássaros foi decisivo para a compreensão de sua vocação.

Logo descobriu que cada região da Argentina lhe ensinou uma forma diferente de se relacionar com o tempo. o norte Ele pegou por causa do contraste entre as cores intenso e quietude profunda. O Patagônia transformou-o com a sua imensidão e a sua sensação de limite natural.

O encontro com o yaguareté e uma vocação que se torna causa

Um dos momentos mais chocantes de sua jornada foi conhecer um yaguareté. A presença do felino, o seu silêncio e o seu poder, revelaram-lhe a fragilidade do ecossistema que o rodeia. Esse momento marcou uma ruptura interna que o levou a assumir um compromisso mais profundo.

A partir daí passou a colaborar com equipes que monitoram espécies vulneráveis. Suas fotos servem de suporte para estudos de comportamento, distribuição ou impacto humano. A arte foi combinada com a ciência para tornar os problemas visíveis que passam despercebidos.

Ele também se juntou campanhas de conscientização ambiental em zonas húmidas, florestas e montanhas. Sua contribuição fotográfica busca despertar empatia e aproximar a natureza para aqueles que não têm contato direto com ele. Santiago afirma que a beleza é um poderoso motor para proteger o que ainda está conosco.

Iberá e os aprendizados de um modelo que une conservação e comunidade

Entre os lugares que mais o marcaram estão o Zonas Húmidas Iberá. Lá ele entendeu que a conservação não beneficia apenas o ecossistemasmas também transforma vidas. O reintrodução da fauna Impulsionou mudanças económicas que beneficiaram as comunidades locais.

Moradores que dependiam caça ou pesca Eles encontraram no ecoturismo uma alternativa sustentável. Este processo demonstrou que o restauração ambiental coexistir com o desenvolvimento humano. Para Santiago, Iberá simboliza o possível quando natureza se torna um aliado.

O diversidade de zonas húmidas e sua recuperação contínua o inspiram a continuar registrando histórias que mostram esperança. As suas fotografias procuram difundir este modelo para que outras regiões reproduzam o seu espírito. Ver os resultados em primeira mão fortaleceu sua convicção de que o conservação É um caminho coletivo.

Uma mensagem para uma geração entre a consciência e a desconexão

El prêmio internacional Isso o comoveu profundamente porque a revista pertence à família Irwin. Desde criança ele admirava Steve Irwin e seu jeito apaixonado de trazer a vida selvagem para mais perto do público. Ser reconhecido por esse legado o motiva a continuar mostrando o riqueza natural da Argentina.

Santiago observa que sua geração vive entre os consciência ambiental e desconexão digital. O excesso de estímulos prejudica a calma necessária para observar e compreender o ambiente. Mesmo assim, ele acredita que cada vez mais jovens procuram experiências reais com natureza.

Considere que as redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa se usadas de forma responsável. Eles permitem que você carregue natureza para pessoas que nunca tiveram acesso direto a ele. Para ele, o educação ambiental Envolve também imagens que transmitem emoção e curiosidade.

Uma filosofia que orienta cada fotografia: proteger através da beleza

Para Santiago, a fotografia não é apenas técnica, mas também paciência e respeito. Aprendeu que uma boa imagem nasce da ligação com o meio ambiente e a capacidade de transmitir uma história. Seu objetivo não é mostrar destruição, mas inspiração.

Ele quer que quem vê suas fotos sinta amor pelo que existe e queira protegê-lo. Ele acredita que ninguém defende o que não conhece, por isso sua missão é trazer animais selvagens para o povo. Seu trabalho é uma ponte entre a emoção e conservação.

Através de suas lentes, o natureza Deixa de ser um postal distante e passa a ser parte essencial da nossa identidade. Essa mensagem é o cerne do seu projeto: reconectar para defender. E, enquanto o faz, Santiago continua a construir uma obra que celebra a vida em todas as suas formas.



Com informações da AFP e Econews.

chale de madeira logo
Chalé de Madeira.

O Chalé de Madeira é um portal criado para promover os Chalés de Madeira, Casas de Madeira (pré-fabricados ou não) e a cultura do Faça Você Mesmo. Toda semana trazemos novos conteúdos com guias, passo-a-passos, materiais ricos e muito mais para ajudar nossos leitores. Confira!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *