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Mais de 25 organizações manifestam repúdio à possível reforma da Lei das Geleiras: quais seriam os riscos


Mais de 25 organizações de diferentes partes do país manifestaram a sua preocupação com a possível modificação do Lei 26.639uma ferramenta central para proteção de geleiras Argentinos.

As entidades destacam que a regulamentação atual garante níveis de proteção essenciais para ecossistemas estratégicos. Alertam que qualquer flexibilidade poderá permitir atividades de alto risco. impacto ambiental em áreas extremamente vulneráveis.

Sancionado em 2010a Lei das Geleiras consolidou um consenso técnico, científico e social sobre a necessidade de preservar reservas de água doce fundamental para o país. Estas áreas apoiam a abastecimento de água em regiões áridas e semidesérticasonde o acesso à água condiciona a vida e a produção.

O geleiras e o ambiente periglacial Constituem um sistema que armazena, regula e distribui água para bacias, zonas húmidas e cidades serranas. Por esta razão, as organizações consideram que desprotegê-las aumentaria a vulnerabilidade ambiental e social em grandes regiões do país.

Regulamentações atuais e sua importância para a gestão da água

A Lei 26.639 proíbe atividades que possam alterar o dinâmica natural ou a integridade das geleiras. Entre as proibições estão a mineração e exploração e exploração de hidrocarbonetos em áreas cobertas por gelo ou permafrost. Também ficam restritas as obras de infraestrutura que impliquem seu deslocamento ou degradação física.

Ele Instituto Argentino de Nivologia, Glaciologia e Ciências Ambientais (IANIGLA) é responsável pelo inventário nacional de geleiras. As organizações destacam a necessidade de fortalecer suas capacidades para garantir o monitoramento e conservação a longo prazo. O instituto constitui a base técnica sobre a qual se baseia a implementação da lei.

As entidades asseguram que a norma não impede o crescimento económico, mas enquadra-o dentro limites ecológicos razoáveis. O objetivo é evitar intervenções em áreas onde os danos seriam permanentes e onde a água desempenha funções essenciais. Argumentam que o retrocesso nestas normas implicaria custos sociais e económicos a longo prazo.

O princípio da não regressão e o risco jurídico

Ele Acordo de Escazú, vigente na Argentina, estabelece a proibição de retrocesso em matéria de proteção ambiental. Modificar a Lei das Geleiras num sentido menos restritivo é considerado uma violação desse compromisso.

Organizações alertam que uma reforma regressiva seria contrária aos princípios básicos do direito ambiental. O perda de reservas de água ações estratégicas afetariam as populações, os produtores e os ecossistemas montanhosos.

O impacto atingiria bacias inteiras que dependem da contribuição glacial para manter seu equilíbrio. A nível nacional, implicaria enfraquecer uma das políticas mais importantes para enfrentar a crise climática.

O que é a Lei das Geleiras e por que sua modificação seria prejudicial?

Em que consiste a Lei 26.639?

  • Protege as geleiras e o ambiente periglacial como reservas estratégicas de água.
  • Define áreas onde as atividades humanas são restringidas pela sua fragilidade ecológica.
  • Requer a realização de um inventário nacional e o monitoramento permanente dessas formações.

O que você deseja modificar?

Os projectos promovidos pelos sectores extractivos tentam:

  • Limitar a extensão do ambiente periglacial protegido.
  • Permitir atividades de mineração ou hidrocarbonetos em áreas atualmente proibidas.
  • Reduzir a superfície considerada de valor hídrico estratégico.

Por que seria prejudicial ao meio ambiente?

  • Permitiria intervenções que podem destruir o gelo, o permafrost e os cursos de água associados.
  • Colocaria em risco o abastecimento em regiões dependentes do degelo.
  • Enfraqueceria a capacidade do país de lidar com secas, recuos glaciais e fenómenos meteorológicos extremos.



Com informações da AFP e Econews.

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