A imagem clássica das carruagens puxadas por cavalos no Centro Histórico de Cartagena está prestes a mudar. No dia 11 de novembro, a cidade colombiana incorporará 62 carros turísticos elétricos que substituirá definitivamente o tração animal.
Esta etapa marca um marco ambiental e socialtransformando uma tradição centenária em modelo de sustentabilidade e respeito à vida. Durante anos, o cartão-postal dos cavalos cocheiros simbolizou tanto o charme colonial quanto abuso de animais.
As altas temperaturas, o superexploração e o condições precárias dos cavalos gerou reclamações constantes. Agora, Cartagena aposta em um turismo sem crueldadeimpulsionado pela inovação e consciência ecológica.
Adeus às carruagens puxadas por cavalos: do abuso à mobilidade sustentável
A decisão surge após décadas de controvérsia e pressão dos cidadãos, pelo que o defensores dos animais, organizações ambientais e a sociedade civil exigiu o fim das carruagens tradicionais.
A administração local, chefiada pelo prefeito Dumek Turbay, conseguiu concluir a substituição total do sistema. O novos carros elétricos Preservam o desenho colonial, mas com tecnologia de emissões zero.
Fabricado em Henan, China, e montado em Colômbiaoperará com energia limpa e silenciosa. Esta medida representa um salto para uma mobilidade turística sustentávelsem renunciar ao património cultural da cidade amuralhada.
O “hangar” solar: energia limpa para um ícone turístico
O projeto inclui um centro de manutenção e recarga no bairro Nuevo Chambacú. Com mais de 2.850 metros quadrados, o espaço contará com 244 painéis solares que vai gerar energia fotovoltaica.
A estação poderá carregue simultaneamente 60 bateriasgarantindo operação contínua sem emissões poluentes. Além disso, os veículos serão equipados com sistemas de rastreamento por satélite e controle de rotas.
Esta infra-estrutura não só reforça a segurança turísticamas também garante uma gestão eficiente e ecológica. Cartagena torna-se assim uma referência latino-americana para turismo sustentável e gestão de energia limpa.
Justiça social e reconversão laboral
A mudança não só beneficia o meio ambiente e os animais. Os ex-cocheiros ficarão encarregados de conduzir os novos veículos elétricos.
Recebem formação em condução, manutenção e serviço turístico, garantindo a continuidade do seu emprego. Esta transição exemplifica um modelo de justiça social, onde a modernização não exclui os trabalhadores.
O trabalho do cocheiro torna-se símbolo de progresso, respeito e sustentabilidade. Desta forma, Cartagena demonstra que é possível evoluir sem perder a essência da sua identidade cultural.
Os benefícios ecológicos e sociais de uma cidade que se reinventa
O eliminação da tração animal reduz significativamente as emissões de metano e dióxido de carbono. Ao mesmo tempo, diminui poluição sonora e melhora a qualidade do ar no centro histórico.
O sistema elétrico também reduz os custos operacionais e a dependência de combustíveis fósseis. No plano social, a iniciativa reforça a consciência ambiental da cidadania e do turismo internacional.
Projeta Cartagena como um destino responsável, alinhado com o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O proteção animala mobilidade limpa e a inclusão laboral convergem num exemplo regional de transformação positiva.
Com informações da AFP e Econews.
