O passado 28 de novembro o início oficial do Campanha de Verão Antártica 2025/2026uma operação que reafirma o compromisso da Argentina com a pesquisa científica e a conservação no continente branco.
O evento contou com a presença de autoridades nacionais e representantes de organizações ligadas à defesa, diplomacia e gestão ambiental.
Autoridades presentes no lançamento
Entre os participantes destacaram-se:
- Luis PetriMinistro da Defesa da Nação.
- Carlos Prestipróximo titular da Carteira.
- Pablo QuirnoMinistro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto.
- Paola Di Chiarosecretário das Malvinas, Antártica e Atlântico Sul.
- Sérgio Álvarezpresidente de Parques Nacionais.
- Guilhermo Díaz Cornejochefe de gabinete da organização.
- Walter Scibiliamembro do Conselho de Administração.
- Raul Chiesadiretor nacional de Áreas Marinhas Protegidas.
Eles também participaram Diretora Nacional da Antártica, Cynthia Hottonele diretor do Instituto Antártico Argentino, Walter Mc Cormacke o Comandante do Comando Conjunto Antártico, Contra-Almirante Maximiliano Mangiaterra.
Missões científicas e operacionais
No âmbito do acordo de cooperação entre o Administração de Parques Nacionais (APN) e o Instituto Antártico Argentino (IAA)o agente Nahuel Ravina partirá no Quebra-gelo Almirante Irizar em direção ao Base das Órcades.
A sua missão inclui tarefas operacionais e técnico-científicas ligadas ao estudo no Áreas Marinhas Protegidas Namuncurá-Banco Burdwood e Yaganesalém de pesquisas em águas antárticas. Estas ações serão desenvolvidas sob a coordenação integral do Comando Conjunto Antártico (COCOANTAR) do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Durante o período, que se estenderá até Janeiro de 2026o agente dará apoio logístico e colaborará em programas de conservação e pesquisa, consolidando o Presença institucional argentina na Antártica.
Uma presença histórica desde 1904
A Argentina mantém presença na Antártica desde 1904quando o especialista Francisco Pascácio Moreno geriu a aquisição de uma estação meteorológica sueca na Ilha Laurie, dando origem ao Base das Órcadesa primeira das 13 bases que o país possui no continente.
Na década de 90, através do acordo entre a APN e o IAA, a Argentina tornou-se o primeiro e único país a enviar guardas florestais de forma sustentada para a Antárticamantendo presença ininterrupta há mais de 30 anos.
Projetos de pesquisa em andamento
Ele Instituto Antártico Argentino desenvolve múltiplos projetos científicos, incluindo:
- Estudos biológicos e geofísicos.
- Investigações de botânica e macroalgas.
- Censos de aves e mamíferos.
- Monitoramento de ecossistemas.
- Levantamento do patrimônio histórico.
Os agentes da APN desempenham também funções fundamentais em segurança em áreas selvagens, recepção turística, controlo de equipamentos, comunicações, logística e salvamento.
O Campanha de Verão Antártica 2025/2026 reafirma o compromisso da Argentina com a pesquisa científica, a conservação ambiental e a cooperação internacional no continente branco. Com mais de um século de presença ininterrupta, o país consolidou-se como um ator fundamental na proteção dos ecossistemas antárticos e na geração de conhecimento para enfrentar os desafios globais das mudanças climáticas.
Com informações da AFP e Econews.
