O estúdio de arquitetura tcheco Prodesi/Domesi construiu uma pequena casa de madeira com um grande interior aberto com vista para a vegetação da barragem de Vranov. Inspirada em uma cabine de navio, a casa é revestida com tábuas de lariço com acabamento que parecem “queimadas pelo sol”.
Não só a família do proprietário, mas também os visitantes podem apreciá-la. A casa oferece muito espaço para reuniões noturnas, bem como para dormir. Há espaços de armazenamento discretos em todos os cantos da casa e tudo tem seu lugar como em uma cabine de um navio.
O interior da casa é todo interligado, mas, ao mesmo tempo, o sótão proporciona muita privacidade. O interior forrado por madeira de abeto oferece um refúgio aconchegante, enquanto grandes painéis de vidro dão uma vista do lago de tirar o fôlego.
Uma casa de madeira à beira da água
Os arquitetos da Prodesi/Domesi, com sede na República Tcheca, projetaram a casa para um cliente que havia herdado a propriedade de seu avô (uma pequena cabana nas margens da barragem). Sua visão era específica: uma casa de madeira construída sobre as fundações antigas mas com os benefícios das construções de madeira modernas.
Os arquitetos tiveram que lidar com o terreno da floresta e também com a planta baixa da casa original que eles tiveram que manter enquanto construíam a nova construção de madeira.
Inspiração nas cabines de um navio
As cabines de navio foram uma importante inspiração para o projeto. Essa influência é evocada pela proximidade da água, especialmente ao projetar o interior. Tudo nesta está praticamente organizado, ocupando literalmente cada centímetro do espaço.
O contraste entre o exterior e o interior também é impressionante. Do lado de fora, a casa é puramente funcional e modesta quanto ao material usado. Por outro lado, o interior é moderno, espaçoso e pensado nos mínimos detalhes.
A arquiteta Klára Vratislavová, da Prodesi/Domesi, comentou que a construção da casa andou de mãos dadas com seu design de interiores, para que fosse possível aproveitar cada centímetro do espaço que a construção original do avô havia reservado para o cliente.
Foi adotada uma abordagem inversa ao projetar o andar de cima. Primeiro, foram criados espaços necessários para os quartos e depois a parte excedente do telhado foi removida para que a casa tivesse o menor tamanho possível.
O objetivo era projetar uma casa que se integrasse humildemente à encosta verde acima da água com casas antigas da região, em sua maioria modestas.
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