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polêmica sobre projeto que busca declarar os pombos uma praga


O recente meia sanção no Senado de Santa Fé de um projeto de lei que visa declarar atormentar os pombos gerou um intenso conflito entre o governo provincial e as organizações de defesa animal.

A iniciativa visa implementar um programa de controle populacional para reduzir a proliferação destas aves, mas grupos protecionistas alertam que a medida pode levar a métodos letais e abrir um caminho “sem volta”.

O projeto de lei e seu escopo

O arquivo, enviado ao Câmara Provincial dos Deputados para seu tratamento, estabelece a criação de um plano provincial de gestão e prevenção contra a superpopulação de pombos e outras espécies similares.

A proposta permite Ministério do Desenvolvimento Produtivo assinar acordos com organizações nacionais, institutos de pesquisa, municípios, universidades, entidades agrícolas e ONGs para coordenar ações conjuntas.

A defesa da iniciativa

O senador pelo Departamento de San Justo, Rodrigo Borladefendeu o projeto e garantiu que um esquema de trabalho sustentado e ambientalmente sustentável.

“Procuramos um sistema ambientalmente sustentável. Não vamos sair amanhã e matar toda a gente”, disse em diálogo com LT8.

Borla reconheceu que o pombo “faz parte da cadeia alimentar”, mas sublinhou que resolver o problema “não é fácil”, mesmo depois de diferentes tentativas implementadas por municípios e produtores rurais.

Entre as medidas ele mencionou uma repelente desenvolvido pelo INTAembora tenha esclarecido que não deu os resultados esperados. Por isso, levantou a necessidade de reunir as equipas técnicas numa mesa comum definir estratégias conjuntas.

Rejeição de organizações protecionistas

A meia sanção disparou alarmes em associações dedicadas à defesa dos animais.

Rosália Aurascoffcoordenadora da Reunião Protecionista e membro do Conselho Consultivo da Câmara Municipal de Rosário, expressou seu repúdio:

“Se aprovado, se tornará um problema gravíssimo para a província e para os municípios. Quando o extermínio se torna política pública, abre caminhos sem volta”.

Aurascoff sustentou que qualquer intervenção deve ser apoiada por critérios gestão ética, científica e territoriale rejeitou a possibilidade de aplicação de métodos letais. Além disso, lembrou que a expansão dos pombos está ligada ao transformação do meio ambiente e perda de habitat natural.

Ele também alertou que o projeto “vai contra a artigo 41 da Constituição Nacional”E várias leis nacionais e provinciais de proteção animal.

Alternativas propostas

Alternativamente, as organizações sugerem primeiro realizar uma levantamento de populações e hábitos dos pássaros. Entre as ferramentas disponíveis citam o uso de contraceptivos à base de nicarbanizamétodo já aplicado em Rosário que interrompe a fertilidade dos ovos sem afetar outras espécies.

Este sistema pode ser aplicado tanto em áreas urbanas e ruraisoferecendo uma solução não invasiva e com menor impacto ambiental.

Repúdio à Protetora Santa Fé

A associação Protetora Santa Fé Ele também manifestou seu repúdio por meio de publicação nas redes sociais:

“Repudiamos firmemente qualquer iniciativa contra animais que vise apenas enfrentar as consequências, com soluções de extermínio antiéticas e até ineficazes”.

A organização destacou que o aumento da presença de muitas espécies está diretamente relacionado com a desmatamento, urbanização desordenada, queimadas de pastagens e avanço da exploração agrícolafatores que forçam as aves a se moverem para sobreviver.

O projeto para declarar os pombos uma praga em Santa Fé abriu um debate profundo sobre gestão da fauna urbana. Enquanto o governo provincial defende a necessidade de um plano de controlo populacional, as organizações protecionistas alertam para os riscos de permitir políticas de extermínio e propõem alternativas éticas e científicas.

A discussão passará agora para o Câmara dos Deputadosonde será definido se a iniciativa caminha para se tornar lei ou se serão incorporados mecanismos de controle mais respeitosos à biodiversidade.



Com informações da AFP e Econews.

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