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Greenpeace alerta sobre o andamento do projeto San Jorge apesar das objeções sociais e ambientais em Mendoza


O Legislatura de Mendoza deu meia penalidade para projeto San Jorge – PSJ Cobre Mendocinomarcando um novo capítulo na discussão sobre o desenvolvimento mineiro na província.

A decisão ocorreu num contexto de mobilizações sociais que exigem mais informações e garantias ambientais antes de viabilizar qualquer empreendimento. Organizações ambientaiscomo Paz Verdeapontam que o tratamento legislativo não reflete a posição de setores de cidadãos que consideram insuficientes os estudos disponíveis.

Durante mais de uma década, a província enfrentou um seca persistente que afeta ambos os fluxos de superfície como em reservas subterrâneas. Este cenário, alertam os especialistas, torna essencial avaliar com rigor qualquer atividade nas altas montanhasorigem da água que sustenta a região.

A falta de consenso social e a preocupação com impacto da água Intensificaram o debate sobre a legitimidade do processo.

Um território condicionado pela crise hídrica

Mendoza depende quase exclusivamente da contribuição de neve, geleiras e ambiente periglacial. Esses sistemas armazenam gelo na superfície e em profundidade, garantindo fluxo mesmo nos meses mais secos.

Ele recuo acelerado dessas fontes aumenta a incerteza sobre o disponibilidade futura do recurso. Neste contexto, relatórios técnicos recentes – incluindo um elaborado pelo CONICET local – apontaram lacunas e incertezas no informações sobre água associado ao projeto.

Apesar disso, o Declaração de Impacto Ambiental foi concedido, o que levantou questões sobre o cumprimento do princípio da precaução. As comunidades de Uspallatauma das áreas mais afetadas, manifestam a sua preocupação com um sistema que consideram frágil e essencial para a vida quotidiana.

O debate jurídico e o princípio da licença social

O Padrões ambientais argentinos Estabelecem uma participação real, acesso a informações adequadas e avaliação preventiva de riscos. Tanto o Lei Geral Ambiental gosto dele Acordo de Escazú Exigem que garantamos que as comunidades possam intervir em tempo útil nas decisões que afectam o seu ambiente.

Para organizações socioambientaisesses requisitos não foram totalmente satisfeitos durante o processo. A licença social tornou-se assim o centro da discussão.

Embora não seja um instrumento administrativo, é reconhecido como um fator jurídico e político que condiciona o desenvolvimento de projetos de alto impacto. Ele rejeição sustentada em vários setores do sociedade mendoza revela uma fratura entre as decisões institucionais e a percepção do território.

Um sistema montanhoso sob pressão

As altas montanhas de Mendoza concentram reservas críticas de águaincluindo geleiras expostas, geleiras rochosas e áreas de permafrost. Esses elementos desempenham um papel estratégico no balanço hídrico provincial.

Qualquer intervenção nestas áreas, alertam os especialistas, pode alterar a disponibilidade futura de um recurso já limitado. O debate é intensificado pela pressão no Congresso Nacional por modificações no Lei das Geleiras.

As mudanças permitiriam atividades em áreas atualmente protegidasreduzindo o escopo da regulamentação atual. Para uma província árida, eles alertam organizações científicasenfraquecer essa proteção significa expor a população a riscos estruturais da água.

O caso de São Jorge Faz parte desta discussão mais ampla sobre o modelo de desenvolvimento. A necessidade de diversificação da economia coexiste com a urgência de proteger a água, recurso considerado limite ambiental e social. A tensão entre ambas as visões atravessa o futuro do território e condiciona qualquer decisão de longo prazo.

O projeto San Jorge – PSJ Cobre Mendocino

O empreendimento San Jorge é um projeto de mineração de cobre localizado na área de Uspallata, no noroeste de Mendoza. Seu planejamento prevê operações perto de áreas de alta sensibilidade ecológica e alta importância da água.

A iniciativa passa por etapas descontínuas de avaliação há mais de uma década, pois busca extrair e processar cobre através técnicas convencionais de mineração de metais.

Entre os pontos mais questionados estão a consumo de águao riscos associados a movimentos terrestres e o gestão de resíduos de mineração. As comunidades locais enfatizam a necessidade de ter informações completas sobre estes aspectos antes de avançar.

A meia sanção obtida no Legislativo abre caminho para a aprovação final. No entanto, o objeções sociais, técnicas e ambientais Eles mantêm o projeto sob intenso escrutínio. Para vários sectores, o desafio é garantir que qualquer decisão seja tomada com critérios de transparência e proteção do ecossistema.

Água, meio ambiente e direitos: um desafio conjunto

O debate em torno do projeto San Jorge expõe os limites de uma território condicionado pelo clima e o disponibilidade de água. A crise hídrica obriga-nos a repensar os critérios de avaliação ambientalespecialmente em áreas de alta montanha.

A exigência dos cidadãos por uma maior participação reflecte uma mudança profunda na relação entre as comunidades e as políticas públicas. À medida que a discussão parlamentar avança, o apelo ao reforço da instâncias de controle e acesso à informação.

O sustentabilidade de qualquer projeto em Mendoza dependerá tanto do solidez técnica bem como o consenso social que consegue construir. Sem esses elementos, alertam especialistas, nenhum empreendimento pode ser considerado viável no longo prazo.



Com informações da AFP e Econews.

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