Santa Cruz deu um passo fundamental ao aprovar um lei que declara Salmão Chinook como espécies exóticas invasivo. A norma possibilita um plano de controle e uso regulado para reduzir os impactos na bacia do Rio Santa Cruz.
O objetivo é integrar critérios ambientaissanitários e produtivos que permitem minimizar danos e ordenar a sua utilização. O projeto chegou ao local após anos de monitoramento e alertas técnicos sobre a eexpansão do salmão.
O Legislativo aprovado por unanimidaderefletindo a preocupação generalizada sobre o seu progresso. Por enquanto, a lei aguarda a sua promulgação lançar um programa abrangente em todo o território provincial.
O Executivo deve coordenar-se com os municípios, organizações nacionais, instituições científicas e comunidades locais. A medida busca construir um política ambiental sustentada, baseada em evidências e na participação social. O plano será financiado com fundos provinciais e poderá ser complementado com cooperação nacional e internacional.
Uma espécie em expansão que desafia o equilíbrio ecológico
O salmão Chinook é nativo do hemisfério norte e atingiu o Patagônia no final da década de 1990. Desde então, estabeleceu populações autossustentáveis em rios derretendo conectado ao oceano.
A facilidade de adaptação a novos ambientes impulsionou seu avanço contínuo em bacias de alta densidade. sensibilidade ecológica. Seu ciclo biológico inclui um retorno massivo aos rios para desovar, após o qual os adultos morrem.
Essa dinâmica deixa grandes cargas de matéria orgânica que alteram os níveis de nutrientes da água. Esta contribuição modifica o estrutura ecológica dos cursos dos rios e impactos em vários comunidades biológicas.
O crescimento das suas populações também gerou tensões sociais ligadas à caça furtiva. O marketing descontrolado alimentou circuitos informais com riscos para a saúde. Paralelamente, o debate sobre a sua impacto ambiental e a necessidade de intervenção oficial.
Um plano para controlar a invasão e ordenar o uso
A lei declara a espécie invasora, mas permite seu uso regulamentado sob critérios rígidos. Esta categoria procura reduzir a biomassa do salmão e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades económicas formais. A abordagem visa garantir que a exploração controlada contribui para a restauração ecológica e desenvolvimento local.
O plano incluirá licenças especiais para a pesca artesanal, priorizando os moradores da bacia. Também oferece infraestrutura para abate, frio e transporte, com normas de saúde e segurança. ambiental.
A gestão produtiva reduzirá os riscos e melhorará a qualidade dos alimentos derivados do recurso. Serão desenvolvidas estratégias para controlar as fontes de expansão em áreas ecológicas sensíveis.
As ações abrangerão monitoramento permanente, remoções seletivas e gestão da pesca recreativa. A lei proíbe a introdução do Chinook em ambientes onde ainda não esteja presente, evitando novas invasões.
A espécie: características e estado de conservação
O salmão Chinook, também conhecido como “rei”, é uma das maiores espécies de salmão do mundo. Em seu ambiente original habita rios e mares do Pacífico Norte, especialmente em América e Ásia. Aí faz parte de ciclos migratórios complexos e apoia a pesca com alto valor ecológico e econômico.
Globalmente, a espécie não está ameaçada e mantém populações robustas na sua área de distribuição nativa. Sua alta capacidade reprodutiva e sua tolerância a diferentes condições ambientais Eles favorecem sua estabilidade. Porém, o mesmo conjunto de características facilita o seu potencial invasor quando atinge novos territórios.
Nas regiões onde foi introduzida, a espécie costuma se expandir rapidamente e estabelecer ciclos autossustentáveis. Dele sucesso biológico o torna uma das espécies de salmonídeos com maior capacidade colonizadora. Por esta razão, muitos países consideram-no um espécies exóticas com risco ecológico significativo fora de faixa natural.
Por que o salmão Chinnok é invasivo e como afeta o ecossistema da Patagônia
O Chinook é considerado invasor na Patagônia devido à sua capacidade de colonizar bacias inteiras. Seu ciclo desova em massa e a mortalidade associada produz grandes cargas de matéria orgânica nos rios. Isto altera a química da água, modifica a cadeias alimentares e afeta espécies nativas mais vulneráveis.
A ingestão excessiva de nutrientes pode causar alterações no produtividade biológica dos rios. Estas mudanças alteram a distribuição de invertebrados, peixes nativos e microrganismos essenciais. A competição por abrigo e comida também desloca espécies locais com menor capacidade adaptativa.
A presença do Chinook pode favorecer sinergias com outras espécies exóticas, amplificando o impacto. Além disso, a expansão descontrolada aumenta o risco de novos focos invasivos em bacias interligadas. A invasão compromete processos ecológicos fundamentais e afeta o equilíbrio do ecossistema de alto valor na Patagônia.
Com informações da AFP e Econews.
